domingo, 30 de dezembro de 2012

Reflexão de balanço final

 

Ação de formação: Biblioteca Escolar 2.0


   Trabalhei na plataforma moodle on-line da RBE. Aprendi as noções básicas da web 2.0 e verifiquei toda amplitude que emerge da biblioteca2.0. Durante as semanas da formação, refleti sobre o conceito de Web 2.0 e Biblioteca Escolar 2.0 e suas implicações na mudança na organização, gestão e prestação de serviços da Biblioteca Escolar.
    As sessões ministradas pelos formadores e todo o enquadramento social e teórico levaram-me a concluir que desde há algum tempo todos nós já utilizados de uma forma ou outra, os benefícios da Web 2.0 nas redes sociais, comunidades de amigos, blogues entre outros, ainda que não tenhamos a consciência desse fenómeno.
    O desenvolvimento das potencialidades da internet trouxe novas formas de comunicação entre as pessoas que rapidamente aderiram.  Enquanto professora bibliotecária, atento agora para o facto de a Web 2.0 trazer mudanças sociais, sobretudo na forma como o ser humano passa a comunicar com o outro; uma vez que a web 2.0 lhe propôs uma alteração, agora está em rede, on-line e ligado aos grupos de novos usurários que se agrupam consoante os interesses e circunstancias. É neste ponto de confluência que os professores devem atentar para tirar o máximo proveito da Web 2.0, tendo em vista o desenvolvimento das competências sociais dos alunos
   Foi este o caminho percorrido na ação de formação que me permitiu experienciar o contato com novas ferramentas de trabalho e de partilha. Há na nossa sociedade uma proliferação de meios técnicos de aquisição de informação on-line. E agora poder-se-ia colocar a seguinte questão "O que fazer com a informação, como a gerir em proveito do cidadão comum.
  Esta é uma tarefa complicada. E a preocupação da sociedade passa de imediato para a preocupação das escolas que encontram novos desafios. O que fazer com as funcionalidades apresentadas pelas novas tecnologias de informação e comunicação, como explorar e fazer o aluno aprender mais e melhor retirando partido daquilo que a web 2.0 lhe pode dar a partir do seu núcleo gravitacional.
   A Web 2.0 aparece como uma nova forma das pessoas se relacionarem com o outro e ocasionou uma nova mudança no âmbito das relações interpessoais.
    A noção de rede, o computador, a internet em rede através do seu servidor, muda e o cibernauta passa a estar mais do que conectado, ligado em rede, inserido em grupo, a grupos,
comunidades de utilizadores unidas e conectadas pelos mesmos fins. Há neste momento uma mudança de paradigma nas relações interpessoais. Esta mudança traz consigo mudanças sociais com implicações a vários níveis.
   As escolas, a maior parte das vezes, um repositório do modelo tradicional, conservador também, têm descurado a importância das tecnologias emergentes que são cada vez utilizadas pelo público mais novo. Veja-se o fenómeno do H5, Facebook e encontramos alunos com dificuldades de aprendizagem ou insuficientes competências na leitura e escrita, apresentando destreza técnica no manuseamento destas plataformas e na comunicação escrita com os seus utilizadores. Impôs-se o fenómeno da web2.0. Criou-se um novo conceito de Biblioteca. A escola deverá fazer mudanças no que refere às políticas educativas adotadas. E neste momento urge problematizar o papel e a função da Biblioteca escolar na época no momento da web 2.0.
    O utilizador terá ao seu dispor mais ferramentas e instrumentos técnicos para pesquisar e muito mais importante que isso, para se relacionar com os outros e com o mundo. Torna-se imperativo para qualquer cidadão o desenvolvimento das suas competências no âmbito das TIC, devendo a biblioteca apresentar novos serviços e implicar os seus utilizadores. Durante as sessões teóricas e práticas da formação, consciencializei-me que tinha de programar o trabalho da Biblioteca Escolar com recurso à integração dos ambientes digitais, de forma a criar e desenvolver novos serviços e novos espaços de aprendizagem reais ou virtuais e ainda um trabalho em rede para ser divulgado e partilhado entre todos.
   A biblioteca do futuro deverá ser centrada no utilizador; isto é conseguir dar resposta às suas solicitações. Deve, igualmente, disponibilizar variados recursos multimédia, apresentando um leque variado e pertinente de meios ao serviço do seu público, devendo inovar, prestando em serviço relevante e didático à comunidade onde se insere.
  A biblioteca deverá melhorar os seus serviços atuais. O professor bibliotecário terá uma nova função complexa, tendo um papel pertinente na gestão e partilha das novas "ferramentas" que a web 2.0 coloca ao serviço da sociedade de informação e comunicação.
    A web 2.0 terá sido um dos fenómenos técnicos e sociais que está a revolucionar a forma como o ser humano se relaciona com a informação/conhecimento, com os outros e com o mundo.
   Urge divulgar os eventos da Biblioteca do Agrupamento onde exerço funções,  promovendo o valor social e da partilha em rede, salientando-se as Redes
sociais. A web 2.0 tem de chegar às escolas, sobretudo às Bibliotecas. O professor bibliotecário não pode deixar passar o tempo alheio às mutações sociais emergentes. Há que saber tirar proveito do desenvolvimento de redes sociaise aproveitar as competências dos alunos nessa área para as rentabilizar ainda mais incorporando-as em redes sociais da própria escola, turma ou biblioteca.
   A equipa da biblioteca escolar deverá implantar um dispositivo/plataforma/link/blogue que promova a agregação e publicação de conteúdos, entre outros, inserindo na prática letiva da sala de aula novos conteúdos/materiais em articulação com aos serviços disponibilizados na web 2.0.
   Na programação das atividades da BE, vou tentar envolver toda a Escola/Agrupamento na participação e desenvolvimento de comunidades de aprendizagem e comunidades de práticas, em torno de interesses e problemas comuns.
   A frequência na ação de formação permitiu-me melhorar as minhas competências digitais enquanto professora bibliotecária para o uso e exploração de Internet e da Web 2.0, de forma a criar novos ambientes de aprendizagem coletiva.
    Aprendi a planificar atividades no âmbito dos aplicativos da Web 2. 0: blogues e microblogues e a utilizar outros suportes de interação/partilha/conhecimento, como por exemplo o Issuu, Slideshare, photostory, podcast, entre outros.
    Adquiri competências na utilização de plataformas on-line (o
peracionalização de aplicativos web 2.0.)  explorando os domínios e potencialidades deste meio; que tenho de ir melhorando através do uso e da experiência. No final da formação, já sou capaz de elaborar conteúdos com recursos aos dispositivos da WEB 2.0, de forma a difundir a informação para dentro e fora da Escola /Agrupamento.
   Mais do que aprender, ficou o sentido urgente de desenvolver as minhas competências digitais no sentido de fazer e apresentar mais e melhor serviço junto da comunidade onde me insiro.


  1. A formanda: Maria Inácia Domingues

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